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Moradores de Busca Vida realizam mutirão para limpar a praia após fortes chuvas

Ação coletiva reuniu voluntários para retirada de lixo e recuperação de áreas afetadas por alagamentos e fortes ventos

 Redação
Por: Redação
10/05/2025 às 16h30 Atualizada em 10/05/2025 às 16h39
Moradores de Busca Vida realizam mutirão para limpar a praia após fortes chuvas
Foto: Associação de Pescadores de Busca Vida

As fortes chuvas e a abertura das comportas das barragens que alimentam os rios Joanes e Ipitanga geraram um aumento significativo no volume de água, provocando alagamentos em diversas localidades e, principalmente, um impacto ambiental visível na praia de Busca Vida. “O fenômeno trouxe um volume expressivo de resíduos plásticos, vegetação e plantas aquáticas, como as baronesas, que vêm se acumulando ao longo da costa, incluindo as áreas próximas à foz do Rio Joanes”, explica Marcelo Dourado, síndico administrador do Condomínio Busca Vida.

Mesmo contando com um trabalho regular de coleta patrocinado por moradores da Zona 3 - Praia, o volume de material é tão grande que a equipe atual não é suficiente para dar conta de toda a demanda. Em decorrência disso, está havendo uma convocação de todos os moradores, funcionários e frequentadores da comunidade e praia de Busca Vida a participarem de um grande mutirão de limpeza, seja sozinho ou em grupos.

Os voluntários estão sendo orientados a recolher o que for possível com os equipamentos e procedimentos necessários de segurança e depositar o material em sacos plásticos, que serão posteriormente coletados pela Administração do CBV. Para esta ação foram reservados pontos de entrega dos resíduos coletados na Colônia de Pesca – Porto Busca Vida Resort, no Ponto de Controle P-29 e na Praça das Tartarugas (P-42).

Para mitigar os impactos ambientais desse grande volume de chuvas, preservar a biodiversidade marinha, proteger o ecossistema local e manter as praias limpas e seguras para todos, a Administração do CBV também estabeleceu contato com órgãos e instituições da sociedade civil para formar uma força-tarefa, como a Defesa Civil de Camaçari, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR) do município e o Projeto Tamar.

Ainda de acordo com Marcelo Dourado, essa vegetação flutuante é um indicativo de poluição orgânica, associada ao lançamento irregular de esgoto doméstico e industrial: “Trata-se de um problema crônico, agravado pelas condições climáticas recentes.”.

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